Sobre devaneios, divagações e universos pararelos

Sobre devaneios, divagações e universos pararelos

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um pouco sobre mim



Muitos me dizem que sou engraçada, palhaça e que estou sempre de bom humor (e é assim que gosto de estar), porém, algumas vezes uso isso como uma máscara, um disfarce pra encobrir realmente o que estou sentindo, por exemplo, quando não tenho um dia muito bom e chego a algum lugar, procuro manter um sorriso estampado, mesmo que a situação não esteja muito boa, e mesmo sendo um disfarce, acabo conseguindo esquecer um pouco as coisas ruins, pois a partir do momento em que faço outra pessoa rir, por mais simples que seja meu esforço para tal, pra mim já é motivo para se alegrar, melhorando assim o meu humor, o qual não estava muito bem antes de ter essa atitude ( é claro que nem sempre isso acontece, mas vale a pena tentar). É muito melhor tentar dessa forma do que explodir, jogar tudo pro alto, xingar tudo e todos, (não que eu não tenha feito ou não faça isso), ou ficar num canto só, remoendo aqueles acontecimentos (embora algumas vezes é melhor ficar sozinha também, termos esse tempo só nosso, que só agente entende). Sou amiga, compreensível, sensível, carinhosa, persistente, dedicada, gosto de ajudar, dou a mão, o ombro e o ouvido. Porém aí daqueles que não sabem valorizar esses gestos, pois sempre digo que me apego muito fácil, mas pra desapegar também não demoro muito. Sou pra quem me merece. Acho que um dos meus maiores defeitos era pensar muito nos outros, me doar demais, me entregar demais, criar expectativas demais, sempre me deixando pra depois e no final quase sempre acabava perdendo com isso. Agora não, procuro pensar mais em mim (podem até chamar de egoísmo, mas quando nós nos amamos de verdade, as coisas acontecem de forma bem diferente), em não me preocupar muito no que as pessoas estão pensando ou irão falar de mim, deixei de fazer muitas coisas por isso, agora não mais. Por vezes tento me fazer de forte, de durona, que consigo agüentar as cobranças, os desafios, os momentos difíceis, mas não sou. Sou frágil, insegura e que necessita de carinho e atenção. Não precisa que gritem aos quatro ventos, ou que encham meu Orkut de depoimentos, pra mim o que importa mesmo é saber que tenho alguém em que posso confiar e que mesmo sem se ver ou se falar todos os dias, sentir que tem alguém ali, que se preocupa comigo e que gosta de mim do jeito que sou. 

Sistema Límbico


Estudar o funcionamento do cérebro humano é uma coisa que me encanta. Aparentemente não temos a dimensão de sua complexidade. Cada estrutura com uma função individual e ao mesmo tempo necessitando uma da outra para se completarem, fazerem a “engrenagem” funcionar de forma correta. Por mais que se tenha descoberto muita coisa a respeito do funcionamento do cérebro, podemos passar anos estudando que nunca conseguiremos desvendar todos os mistérios que cercam esse fascinante emaranhado de significados. Uma parte do cérebro chama minha atenção em especial: O Sistema Límbico. Sabe quando você sente alegria, tristeza, raiva, medo, reação de luta e fuga, emoção e razão, prazer e recompensa? Quem está por trás de tudo isso é o sistema límbico, composto por: giro do cíngulo, giro para-hipocampal, hipocampo, corpo amigdalóide, núcleos mamilares, etc. Sem falar no circuito de Papez, importante no mecanismo das emoções e da memória. Sendo assim o Sistema límbico é responsável primordialmente por controlar as emoções e secundariamente participa das funções de aprendizado e memória, podendo também participar do sistema endócrino. A palavra emoção deriva do latim movere, mover, por em movimento. É essencial compreender que a emoção é um movimento de dentro para fora, um modo de comunicar os nossos mais importantes estados e necessidades internas. Portanto, muitas coisas que postarei aqui será culpa do Sistema Límbico ok. (rsrsrs)