Sobre devaneios, divagações e universos pararelos

Sobre devaneios, divagações e universos pararelos

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Sobre o final e começo do ano...

É impossível passar por esses momentos e não parar para refletir sobre nossa vida. O ano de 2013 não foi muito bom, não foi como eu esperava/quereria (na verdade nem eu sei bem o que esperava), mas aí que tá, não é o ano que tem que ser bom, porque como a gente fala da a impressão que ele já vem carregado de coisas boas – “que o ano vindouro traga muita saúde, amor, felicidades etc” - e a gente está simplesmente pronto para recebê-las. Mas não, não é o ano que traz isso, somos nós que conquistamos conforme nossas escolhas e atitudes. Sendo assim, a culpa de não ter sido um ano tão bom assim é minha. Avalio-me em 2013 como tendo bons e péssimos momentos. Deveria esquecer os péssimos né, deixar só os bons, como se diz “as coisas ruins a gente enterra e lembra só das boas”, impossível, pois foram nesses momentos que o crescimento foi maior, que houve a possibilidade de procurar mudanças e de tirar uma lição das “quebradas de cara”, das vezes que “engoli choros e sapos”, dos erros cometidos, das mágoas e daquilo que tantas e tantas vezes fizeram as lágrimas rolarem. Desejo que os bons momentos se multipliquem, se repitam, se renovem e cresçam cada vez mais... Agradecimento é muito pouco para com aqueles que me foram tão importantes e que me ajudaram – muitas vezes sem nem perceberem. Deus é infinitamente bondoso e uma forma de nos abençoar é colocando pessoas maravilhosas em nossas vidas... Para 2014 não estou fazendo muitos planos, parece que quanto mais planejo mais nada da certo, as melhores coisas de 2013 aconteceram assim, de surpresa, coisas simples, detalhes que me fizeram sorrir a alma. Não escrevi nenhuma listinha com metas para 2014 (na verdade nunca o fiz), como muitos fazem, prefiro ir deixando as coisas acontecerem naturalmente, não que não tenha sonhos ou objetivos, esses permanecem firmes, mas prefiro assim, dar mais espaço pras coisas novas que possam surgir, aquelas inesperadas, me permitindo assim a possibilidade de enxergá-las com mais sutileza, com mais atenção, com mais cuidado – e isso se torna mais fácil quando não se está bitolada com um monte de coisas predeterminadas, que muitas vezes nem são tão importantes e só percebemos depois. O que farei de fato para que seja um ano bom? Procurar ser uma pessoa melhor, – pra min mesma primeiramente – a consequência disto, sem dúvidas é me tornar uma pessoa melhor para as outras pessoas também, mas isso só será possível com o amor de Deus em minha vida e o amor próprio. Desejo que esse amor de Deus preencha cada vez mais meu coração e fortaleça minha fé, as outras coisas vão sendo acrescentadas conforme minha coragem e força em realiza-las e quando Deus e Nossa Senhora fizerem o que for melhor pra mim, – por mais que muitas vezes não compreenda inicialmente e não tenha paciência para esperar o tempo certo das coisas acontecerem – confio e entrego a minha vida em Tuas mãos. Esse ano será de muitas mudanças, de novos desafios, novas conquistas, novas responsabilidades, novas alegrias, novas tristezas e muito crescimento. Será o ano de conclusão do curso de Enfermagem – até lá muitas águas ainda irão rolar na faculdade, rsrs. Que Deus me conduza, me guie e me segure pela mão para vivenciar essa etapa da vida de forma bastante proveitosa e que me dê discernimento, humildade e coragem diante do novo – tenho medo de mudanças, de transições, de não ter chão quando for dar o passo seguinte, mas continuar é preciso  sempre. Pretendo aproveitar da melhor forma possível o tempo que falta na faculdade, levarei comigo tantas coisas, tantas pessoas, tantos aprendizados – seja de conhecimento científico como de exemplos de seres humanos incríveis que tive o privilégio de ter ao meu lado. Já estou com saudades só em lembrar. Sentirei muita falta, porque a gente sempre diz “tomara que acabe logo” “falta tanto tempo pra acabar” “tá bem pertinho”, mas o fato é que quando sentimos realmente que está acabando vem um misto de sensações que não da pra explicar. Acho que o que mais sentirei falta é a proteção – e não me pergunte como é isso porque não sei dizer. Mas a escola da vida está ai, daqui a pouco estaremos vivenciando a realidade dos serviços, lidando com vidas, caminhando por conta própria, quanta responsabilidade né? Mas com a base proporcionada pela faculdade, os novos desafios serão enfrentados da melhor forma possível, levarei comigo dentre tantos ensinamentos, um em especial: “Não se distanciar dos sofrimentos de quem busca o nosso serviço é o segredo para saber como lidar com as limitações alheias (e as nossas próprias)”... Sou muito grata aos professores excelentes e amigos que contribuíram um pouco pra me tornar o que sou hoje. No mais quero viver intensamente esse ano, que pelo visto e a depender de mim será excepcional. Feliz ano novo a todos, e se quiser mudanças não espere que “o ano novo as traga”, você que tem que correr atrás disso. Beijos ^^